PENSAMENTO

Os políticos actuais em Portugal precisam de pessoas estúpidas para que possam continuar a serem eleitos

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Farto dos professores

Gostaria de aqui partilhar a minha opinião sobre esta classe social, que usufrui de um estatuto diferente dos demais trabalhadores.
Trabalham cerca de 25 horas por semana, enquanto todos os outros trabalham entre 35 a 40 horas; têm férias no Natal, Carnaval, Páscoa e no Verão, chegando praticamente aos 60 dias por ano e os outros contentam-se com 22 a 25 dias por ano; os salários são manifestamente acima da média, sendo que o salário mínimo é praticamente o dobro do salário mínimo nacional: são uns coitados, são explorados, mal pagos, trabalham muito, por isso concordo plenamente com as suas greves….
Como pai tenho constatado que não existe controlo sobre o dia-a-dia dos professores, quando se ausentam, se alguém controla a presença dos professores na escola nos supostos períodos de férias em que os alunos estão ausentes e que os professores se têm de apresentar no local de ensino, etc.
Aqui há uns tempos, o meu filho não teve professor porque este ia ao médico! Pensei, estes gajos, dão umas horas por dia de aulas, será que o médico é como eles e só trabalha das 9h00 ás 13h00?!?!?!? Não podia marcar a consulta para depois das horas de aulas, tipo durante a tarde toda? São uns coitados, sim porque eu a trabalhar 35 a 40 horas por semana sou um privilegiado, porque posso ir ao banco antes das 15h00, posso ir tratar de assuntos nos serviços públicos durante o período das 9h00 às 16h00, e claro, posso ir ao médico a qualquer hora do dia!
E depois aparecem uns tristes na tv a dar uma entrevista a dizer que trabalham fora de horas, que não são pagos por isso e que a vida de professor é difícil! Sem dúvida, é uma classe social desprotegida, sem regalias sociais, trabalham horas a fio e não têm quase férias nenhumas….
Se eu soubesse, tinha optado por outra formação e andava agora em greve por tudo e por nada!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Falta de isenção no jornalismo

O título deste texto acaba por ser paradoxal, já que é do conhecimento geral que uma das “regras de ouro” do jornalismo é precisamente a isenção e o rigor com que estes profissionais devem desenvolver a sua actividade ao nível da comunicação. O que muitos se esquecem é que lhes é conferido um poder, uma responsabilidade junto de um público cuja audiência varia conforme o tipo de órgão social, sendo que no caso da televisão, falamos muitas vezes de milhares de receptores das mensagens transmitidas pelos seus profissionais. É aqui, que penso, se encontrar o problema, precisamente na falta de conhecimento da responsabilidade do jornalista, que muitas vezes usa os meios de comunicação social para muitas vezes “cair em tentação” e opinar sobre determinado assunto, seja este de carácter político, religioso, desportivo entre muitos outros. Ao jornalismo é solicitado o recolher, redigir, editar e publicar informações sobre eventos actuais, pelo que não deve tecer opiniões ou tendências a não ser que lhe sejam solicitadas. O que se verifica actualmente é que muitos destes profissionais acabam por não conseguir distinguir tendências pessoais, muitas das vezes quando questionados não admitem esta situação (o que considero ainda mais grave), influenciando muitas das vezes o rigor de determinado assunto e como é óbvio, acabando por traduzir-se nas opiniões dos que não as têm e incomodando os que têm capacidades para formular opiniões. Ficamos um pouco farto disto, a partir do momento em que, “nós os que não andam aqui a dormir”, detectamos estas faltas de rigor e quando recorremos aos conhecidos “provedores” para denunciar tais factos somos confrontados com a negação por parte do jornalista em causa ou simplesmente não nos é dada qualquer satisfação. Se calhar, uma entidade isenta para punir estes “opinion makers” cujo trabalho não é mais do que relatar, narrar algum facto ou evento.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Farto de andar a pagar para quem não precisa ou não merece!

A propósito desta situação do bairro em Loures, gostaria de partilhar aqui um pensamento: será que não chega de gastar o nosso dinheiro na construção de bairros sociais em pessoas que na sua maioria não vivem assim tão mal?
Estava a ver uma daquelas pessoas a ser entrevistada, a dizer que não tinha onde deitar as crianças, no entanto estava apetrechada de colares, pulseiras em ouro! Estes cidadãos acabam por ter uma casa de borla (nós a pagar), vivem de pensões (lá estamos a pagar outra vez) e depois ainda têm rendimentos elevados da sua actividade profissional (seja ela qual for) sem qualquer tipo de pagamento de impostos!
Não seria melhor, numa lógica de investimento social, desenvolvimento e melhoria das condições de vida começarem a preocupar-se mas é com as pessoas que podem trazer riqueza e desenvolvimento ao país? È que neste momento, com a famosa crise, já são inúmeros os portugueses que vivem em más condições, no entanto ninguém lhes oferece uma casa nem pensões…
Gostava um dia de ver o governo a ter uma atitude do tipo, construir habitações (não necessitam de ser do outro mundo!) e permitir candidaturas de jovens casais com um futuro, nomeadamente com cursos superiores, com família já constituída, com educação e respeito pelos valores da sociedade, no fundo os jovens portugueses que podem contribuir para um desenvolvimento da sociedade! Nesses sim, vale a pena investir!
Chega de ajudar quem não precisa e apoiem os jovens que de facto podem contribuir para um crescimento e bem-estar do nosso país!
Farto de andar a pagar isto, ainda por cima é sempre para os outros “coitados” que se passeiam em brutas máquinas, com os ouros pendurados ao pescoço…..

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Soluções do outro mundo! – Marginal EN6

Criam-se departamentos de transito para entre outras, se tomarem decisões no sentido de menorizar as dificuldades de escoamento do transito em horas mais criticas, gastam-se milhões nestes e naqueles troços e depois, pequenas decisões, sem encargos, que evitariam filas de transito, ficam por tomar, bastando enviar alguém para os pontos chave, que concluiria facilmente que este ou aquele problema de escoamento passaria por isto ou por aquilo.
O exemplo concreto que quero partilhar situa-se na marginal EN6.
Nesta altura do ano, embora as filas tendam a diminuir por motivos óbvios, aparecem novas situações que derivam precisamente do facto de se encontrar muita gente de férias.
Em frente á estação da CP de Caxias existe um semáforo que provoca filas de trânsito com cerca de 2 kms! Vejamos, as pessoas saem do comboio e dirigem-se para a praia (a propósito, que raio de praia!), carregam no botão e atravessam a passadeira. Isto acontece de 2 em 2 minutos.
A minha solução, reparem bem nos custos de milhões que acarreta: programar aquele semáforo para só fechar de 10 em 10 minutos!
1º Quem vai para a praia, não tem pressa, portanto pode esperar perfeitamente alguns minutos.
2º Esta alteração evitava toda e qualquer fila, já que o referido tempo representa uma margem mais do que suficiente para que não se acumulem tantos automóveis.
3º É preferível fazer perder tempo a quem está de férias do que a quem está a trabalhar.
4º O número de beneficiados é superior ao número de prejudicados em larga proporção: aquela praia tem cerca de 200 pessoas a atravessarem a referida passadeira, ao invés, passam por aquela situação, alguns milhares de automobilistas por dia!
Como esta situação acredito que hajam centenas. São averiguações que qualquer pessoa pode constatar, são decisões sem qualquer custo e são como é óbvio decisões com efeitos práticos muito positivos já que terminariam com uma fila absurda, sem qualquer necessidade de existir. Será que encontrei a pólvora ou ninguém repara nestas coisas? Ou pior ainda, será que existem pessoas cujo trabalho é isto e não vêem estas soluções?

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Idosos atrás do volante!

Ando um pouco farto dos idosos que andam pelas nossas estradas, nos seus vertiginosos 30 km/h, mudam de direcção sem o uso de sinalização, travam por tudo e por nada e ainda alegam que nunca tiveram um acidente, claro! Eles limitam-se a provocá-los!
O exemplo concreto foi o seguinte: três idosas, a rondar os 60 e muitos. Estamos parados no semáforo, quando o semáforo fica verde a senhora lembra-se que ainda não pôs o cinto! Não querendo apressar a senhora limitei-me a observar, sem buzinar (havia de ter um fugareiro atrás dela…..), arrancou com o sinal laranja e eu fui atrás dela. Entrámos na estrada com duas faixas, mudou de faixa sem pisca (ainda pensei que fosse usar o braço…), entra numa rotunda e corta ambas faixas sem qualquer aviso (deve ter sido condutora de rally), para terminar, vem para a minha faixa porque a curva era para o meu lado, isto tudo com a maior calma do mundo, sem piscas, sem olhar para espelhos e é claro sem ter dado conta que a estrada tinha mais carros (eu é claro!). Com um pouco de sorte ia a falar de bolos e de telenovelas com as amigas!
O que mais me preocupa é que estes condutores andam na estrada como se nada fosse, como se os outros é que têm de esperar e parar, do tipo: ah, eu sou velho deixa-me passar primeiro! Resumindo, sem qualquer consciência de que não têm capacidade para conduzir, e isto sim é grave!
Penso que o problema vem do facto de a legislação permitir, um espaço muito grande entre datas em que os condutores se têm de apresentar para renovação de cartas e passará também pela criteriação de quem lhes prolonga a capacidade para condução.
É com bastante frequência que se nos depara na estrada um destes condutores em que facilmente concluímos que o referido condutor não tem qualquer tipo de reflexos caso necessite de realizar algum tipo de manobra mais complicada. Aqui também penso que entra a consciência de cada um, já que sou da opinião que quando sentir que não tenho capacidade para conduzir, simplesmente vou deixar de o fazer, não correndo o risco de só depois do mal feito (do tipo acidente) é que nos mentalizamos que já não somos o que éramos.
Decididamente, os critérios a utilizar no apuramento da condição física de cada condutor devem ser mais rígidos, sejam da visão/audição, sejam dos reflexos.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Aquilo que realmente interessa

Quando andamos mesmo a rebentar, nada como um susto real para nos acordar e para valorizarmos aquilo que de facto é importante na nossa vida.
Aconteceu ontem um episódio com a pessoa mais importante da minha vida e que quando andamos a pensar que não temos dinheiro para gastar, que não podemos fazer aquilo que queríamos, nos remete para aquilo que realmente nos faz correr nesta vida: aqueles que nos rodeiam e que nos enchem a alma de forças para continuarmos a sonhar com um futuro melhor.
O pensamento tem de ser positivo, lembro-me agora de uma frase: podemos não ter uma piscina mas podemos sempre ir dar um mergulho ao mar.
Temos de nos agarrar àquilo que temos e valorizar o que de facto interessa e pensar que poderíamos estar pior.
Aquelas forças que nos assistem quando à noite vamos espreitar os nossos filhos a dormir profundamente, em que ficamos ali, simplesmente a sentir a respiração deles, é de uma riqueza interior enorme; aquelas musicas que passam no rádio que não ouvíamos á anos e nos fazem pôr o volume no máximo e nos permitem esquecer o stress do trânsito, o cansaço do dia a dia.
Pequenos pormenores mas de uma grandeza em termos de forças…
Resta continuar a lutar pelos nossos sonhos, por nós e por aqueles que nos rodeiam!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Os alunos da condução

Ando farto de levar com o pessoal que anda a pastar nas estradas, sejam elas secundárias, nacionais, locais….em qualquer lado!
Entopem o trânsito, fazem erros a torto e a direito, não passam dos 20 kms/h, travam a fundo….
Deviam ser decretadas regras para esta malta andar na estrada, mais não seja evitar entupirem as estradas quando nos deslocamos para o trabalho e vamos a stressar atrás de um aprendiz. Porque não proibir a circulação desta malta nos períodos de maior fluxo, do tipo entre as 08h00 e as 10h00 e entre as 17h00 e as 19h00? Certamente, as escolas não perderiam assim tanto (€) e deixava-se de prejudicar novamente uma maioria em detrimento dos interesses de meia dúzia de futuros artistas do asfalto.
É um stress levar com eles, quando vamos, para não variar, atrasados para o local de trabalho. Criarem circuitos fechados, do tipo mini autódromos, para eles aprenderem também não era mal pensado…
A propósito disto, oiço falar pelos que andam a tirar o papelinho da liberdade, que o código é muito difícil, histórias que parecem não testar os conhecimentos do código mas mais o português de cada um – ridículo! A condução, isso é outra história, quem ainda não ouviu pelo menos uma história de pessoas que mal fizeram manobras no exame. Aqui surge outra ideia genial (esta devia registar!): o exame devia ser feito na imperiosa rotunda do Marquês, em plena hora de ponta, o aluno entrava e tinha de sair da rotunda, à primeira assim que o instrutor o entendesse! Mais nada! Não havia cá estacionamentos com passeios direitos, inversões de marcha em ruas sem saída….
O verdadeiro teste de “desenrascanço” deveria ser feito a nível nacional ali. Com toda a pressão, só uma pessoa verdadeiramente preparada poderia fazê-lo e não é isso que se pretende com o exame de condução?
Ando farto de levar com o pessoal que anda a pastar nas estradas, sejam elas secundárias, nacionais, locais….em qualquer lado!
Entopem o trânsito, fazem erros a torto e a direito, não passam dos 20 kms/h, travam a fundo….
Deviam ser decretadas regras para esta malta andar na estrada, mais não seja evitar entupirem as estradas quando nos deslocamos para o trabalho e vamos a stressar atrás de um aprendiz. Porque não proibir a circulação desta malta nos períodos de maior fluxo, do tipo entre as 08h00 e as 10h00 e entre as 17h00 e as 19h00? Certamente, as escolas não perderiam assim tanto (€) e deixava-se de prejudicar novamente uma maioria em detrimento dos interesses de meia dúzia de futuros artistas do asfalto.
É um stress levar com eles, quando vamos, para não variar, atrasados para o local de trabalho. Criarem circuitos fechados, do tipo mini autódromos, para eles aprenderem também não era mal pensado…
A propósito disto, oiço falar pelos que andam a tirar o papelinho da liberdade, que o código é muito difícil, histórias que parecem não testar os conhecimentos do código mas mais o português de cada um – ridículo! A condução, isso é outra história, quem ainda não ouviu pelo menos uma história de pessoas que mal fizeram manobras no exame. Aqui surge outra ideia genial (esta devia registar!): o exame devia ser feito na imperiosa rotunda do Marquês, em plena hora de ponta, o aluno entrava e tinha de sair da rotunda, à primeira assim que o instrutor o entendesse! Mais nada! Não havia cá estacionamentos com passeios direitos, inversões de marcha em ruas sem saída….
O verdadeiro teste de “desenrascanço” deveria ser feito a nível nacional ali. Com toda a pressão, só uma pessoa verdadeiramente preparada poderia fazê-lo e não é isso que se pretende com o exame de condução?

domingo, 27 de abril de 2008

Pago e não usufruo!

Nestes dias em que o calor dá um ar de sua graça, volto a queixar-me contra aqueles que invadem a zona onde moro. Vêm na Hiace com excesso de passageiros, carregada com tudo e mais alguma coisa como se fossem de férias, cruzam a A5 e aí estão eles a ocupar o meu lugar de estacionamento, a encher as minhas praias. Basta ficar alguns minutos na presença destes bimbos para rapidamente identificarmos a sua origem…grita o pai, a mãe, os putos, a avó e até o cão chateia!
O que me revolta é que eu pago um balúrdio por uma casa porque moro perto da praia e depois não posso usufruir da qualidade de vida que pago mas que não usufruo.
Costumo comentar e partilho aqui agora a minha ideia: com a mania das portagens, que tal portagens em todas as ligações ás praias num raio de 3 km para todos os que não moram cá, tipo como já se faz num país mediterrâneo bem aqui perto? Esse montante seria usado para a manutenção das praias em questão e assim evitar esta invasão desmesurada desta zona por parte dos saloios!
Um domingo por mês era o dia do invasor, não se pagavam portagens e eu aproveitava e ia passear a Sintra nestes dias…

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Ida ao hospital

Esta é daquelas crónicas que justificam o porquê da criação deste blog. Ontem desloquei-me ao centro hospitalar da minha área de residência devido a um problema de saúde. Estive duas horas à espera para ser atendido! Dei-me ao cuidado de contabilizar e procurar estabelecer uma relação da capacidade de atendimento do hospital, pelo que nas duas horas que aguardei deram entrada 12 homens, ou seja de 5em 5 minutos dava entrada um utente; no entanto só foram chamados 5 utentes durante o referido período, o que dá cerca de 25 minutos por utente.
Se quisermos, em termos práticos, a capacidade de resposta das urgências do hospital em questão é de apenas 20% em relação ao número de utentes registados! Pergunto, existem estudos estatísticos por parte das unidades hospitalares que possam apurar valores de forma a poder ser organizada uma escala de serviço que dê resposta à população da área de residência, mediante a afluência de utentes durante os vários períodos do dia?
Outra coisa que também incomoda é quando chamam os utentes nas excelentes colunas sonoras (digo excelentes porque de facto é notável que com o passar de muitos anos ainda façam algum tipo de som), em que não se percebe absolutamente nada do que é dito (bem podem estar a dizer menus de hambúrgueres que vai dar ao mesmo), dizem os nomes extremamente depressa e com cortes na transmissão.
Para ajudar á festa é sempre em brasileiro ou em espanhol (o que dá um certo requinte de internacionalização), dificultando a percepção mesmo ao mais atento utente, cheio de dores e com uma disponibilidade para estar a levar com aquilo…
Lá dentro, sempre aquele atendimento personalizado: eram 23h e o médico a cumprimentar-me com um excelente: “Boa tarde!”, conseguindo a proeza de me chamar por três vezes outro nome que não o meu, apesar de o ter corrigido.
Escusado será dizer que fui “despachado” em 5 minutos o que lhes dá (voltando à estatística no inicio da crónica) cerca de 20 minutos de descanso para atenderem o próximo utente…andamos nós a descontar para isto?!?!?!

terça-feira, 22 de abril de 2008

Cerveja ou o leite?

Há dias estava a fazer compras no hipermercado, quando me deparei com uma situação que me fez pensar seriamente nas pessoas que a protagonizavam: uma mãe e um filho tinham meia duzia de coisas no tapete para pagar: leite, pão e um pack de cervejas. Quando viram o preço das coisas e repararam que não tinham dinheiro suficiente, trocaram um olhar e sem falarem o filho pegou no leite e foi colocá-lo novamente na prateleira, acabando por colocarem no saco o pão e as cervejas!

Como é obvio isto choca e faz-me pensar nesta familia: será que em casa estaria um pai "estereotipado" sentado no sofá, a ver a bola e aí da mãe e do filho que não aparecessem com a cerveja em casa sob ameaça do uso de violência? É que o olhar entre ambos foi como se tivessem tido já a conversa, equacionado as consequências de toda e qualquer decisão, tudo num pronto e simples olhar.

É sem dúvida um pequeno episódio mas que espelha bem o retrato de muitas familias portuguesas e que o simples gesto permitiria retiram ilações sem fim acerca de esta familia entre tantas outras.
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