PENSAMENTO

Os políticos actuais em Portugal precisam de pessoas estúpidas para que possam continuar a serem eleitos

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Farto de andar a pagar para quem não precisa ou não merece!

A propósito desta situação do bairro em Loures, gostaria de partilhar aqui um pensamento: será que não chega de gastar o nosso dinheiro na construção de bairros sociais em pessoas que na sua maioria não vivem assim tão mal?
Estava a ver uma daquelas pessoas a ser entrevistada, a dizer que não tinha onde deitar as crianças, no entanto estava apetrechada de colares, pulseiras em ouro! Estes cidadãos acabam por ter uma casa de borla (nós a pagar), vivem de pensões (lá estamos a pagar outra vez) e depois ainda têm rendimentos elevados da sua actividade profissional (seja ela qual for) sem qualquer tipo de pagamento de impostos!
Não seria melhor, numa lógica de investimento social, desenvolvimento e melhoria das condições de vida começarem a preocupar-se mas é com as pessoas que podem trazer riqueza e desenvolvimento ao país? È que neste momento, com a famosa crise, já são inúmeros os portugueses que vivem em más condições, no entanto ninguém lhes oferece uma casa nem pensões…
Gostava um dia de ver o governo a ter uma atitude do tipo, construir habitações (não necessitam de ser do outro mundo!) e permitir candidaturas de jovens casais com um futuro, nomeadamente com cursos superiores, com família já constituída, com educação e respeito pelos valores da sociedade, no fundo os jovens portugueses que podem contribuir para um desenvolvimento da sociedade! Nesses sim, vale a pena investir!
Chega de ajudar quem não precisa e apoiem os jovens que de facto podem contribuir para um crescimento e bem-estar do nosso país!
Farto de andar a pagar isto, ainda por cima é sempre para os outros “coitados” que se passeiam em brutas máquinas, com os ouros pendurados ao pescoço…..

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Soluções do outro mundo! – Marginal EN6

Criam-se departamentos de transito para entre outras, se tomarem decisões no sentido de menorizar as dificuldades de escoamento do transito em horas mais criticas, gastam-se milhões nestes e naqueles troços e depois, pequenas decisões, sem encargos, que evitariam filas de transito, ficam por tomar, bastando enviar alguém para os pontos chave, que concluiria facilmente que este ou aquele problema de escoamento passaria por isto ou por aquilo.
O exemplo concreto que quero partilhar situa-se na marginal EN6.
Nesta altura do ano, embora as filas tendam a diminuir por motivos óbvios, aparecem novas situações que derivam precisamente do facto de se encontrar muita gente de férias.
Em frente á estação da CP de Caxias existe um semáforo que provoca filas de trânsito com cerca de 2 kms! Vejamos, as pessoas saem do comboio e dirigem-se para a praia (a propósito, que raio de praia!), carregam no botão e atravessam a passadeira. Isto acontece de 2 em 2 minutos.
A minha solução, reparem bem nos custos de milhões que acarreta: programar aquele semáforo para só fechar de 10 em 10 minutos!
1º Quem vai para a praia, não tem pressa, portanto pode esperar perfeitamente alguns minutos.
2º Esta alteração evitava toda e qualquer fila, já que o referido tempo representa uma margem mais do que suficiente para que não se acumulem tantos automóveis.
3º É preferível fazer perder tempo a quem está de férias do que a quem está a trabalhar.
4º O número de beneficiados é superior ao número de prejudicados em larga proporção: aquela praia tem cerca de 200 pessoas a atravessarem a referida passadeira, ao invés, passam por aquela situação, alguns milhares de automobilistas por dia!
Como esta situação acredito que hajam centenas. São averiguações que qualquer pessoa pode constatar, são decisões sem qualquer custo e são como é óbvio decisões com efeitos práticos muito positivos já que terminariam com uma fila absurda, sem qualquer necessidade de existir. Será que encontrei a pólvora ou ninguém repara nestas coisas? Ou pior ainda, será que existem pessoas cujo trabalho é isto e não vêem estas soluções?

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Idosos atrás do volante!

Ando um pouco farto dos idosos que andam pelas nossas estradas, nos seus vertiginosos 30 km/h, mudam de direcção sem o uso de sinalização, travam por tudo e por nada e ainda alegam que nunca tiveram um acidente, claro! Eles limitam-se a provocá-los!
O exemplo concreto foi o seguinte: três idosas, a rondar os 60 e muitos. Estamos parados no semáforo, quando o semáforo fica verde a senhora lembra-se que ainda não pôs o cinto! Não querendo apressar a senhora limitei-me a observar, sem buzinar (havia de ter um fugareiro atrás dela…..), arrancou com o sinal laranja e eu fui atrás dela. Entrámos na estrada com duas faixas, mudou de faixa sem pisca (ainda pensei que fosse usar o braço…), entra numa rotunda e corta ambas faixas sem qualquer aviso (deve ter sido condutora de rally), para terminar, vem para a minha faixa porque a curva era para o meu lado, isto tudo com a maior calma do mundo, sem piscas, sem olhar para espelhos e é claro sem ter dado conta que a estrada tinha mais carros (eu é claro!). Com um pouco de sorte ia a falar de bolos e de telenovelas com as amigas!
O que mais me preocupa é que estes condutores andam na estrada como se nada fosse, como se os outros é que têm de esperar e parar, do tipo: ah, eu sou velho deixa-me passar primeiro! Resumindo, sem qualquer consciência de que não têm capacidade para conduzir, e isto sim é grave!
Penso que o problema vem do facto de a legislação permitir, um espaço muito grande entre datas em que os condutores se têm de apresentar para renovação de cartas e passará também pela criteriação de quem lhes prolonga a capacidade para condução.
É com bastante frequência que se nos depara na estrada um destes condutores em que facilmente concluímos que o referido condutor não tem qualquer tipo de reflexos caso necessite de realizar algum tipo de manobra mais complicada. Aqui também penso que entra a consciência de cada um, já que sou da opinião que quando sentir que não tenho capacidade para conduzir, simplesmente vou deixar de o fazer, não correndo o risco de só depois do mal feito (do tipo acidente) é que nos mentalizamos que já não somos o que éramos.
Decididamente, os critérios a utilizar no apuramento da condição física de cada condutor devem ser mais rígidos, sejam da visão/audição, sejam dos reflexos.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Aquilo que realmente interessa

Quando andamos mesmo a rebentar, nada como um susto real para nos acordar e para valorizarmos aquilo que de facto é importante na nossa vida.
Aconteceu ontem um episódio com a pessoa mais importante da minha vida e que quando andamos a pensar que não temos dinheiro para gastar, que não podemos fazer aquilo que queríamos, nos remete para aquilo que realmente nos faz correr nesta vida: aqueles que nos rodeiam e que nos enchem a alma de forças para continuarmos a sonhar com um futuro melhor.
O pensamento tem de ser positivo, lembro-me agora de uma frase: podemos não ter uma piscina mas podemos sempre ir dar um mergulho ao mar.
Temos de nos agarrar àquilo que temos e valorizar o que de facto interessa e pensar que poderíamos estar pior.
Aquelas forças que nos assistem quando à noite vamos espreitar os nossos filhos a dormir profundamente, em que ficamos ali, simplesmente a sentir a respiração deles, é de uma riqueza interior enorme; aquelas musicas que passam no rádio que não ouvíamos á anos e nos fazem pôr o volume no máximo e nos permitem esquecer o stress do trânsito, o cansaço do dia a dia.
Pequenos pormenores mas de uma grandeza em termos de forças…
Resta continuar a lutar pelos nossos sonhos, por nós e por aqueles que nos rodeiam!
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