PENSAMENTO

Os políticos actuais em Portugal precisam de pessoas estúpidas para que possam continuar a serem eleitos

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Idosos atrás do volante!

Ando um pouco farto dos idosos que andam pelas nossas estradas, nos seus vertiginosos 30 km/h, mudam de direcção sem o uso de sinalização, travam por tudo e por nada e ainda alegam que nunca tiveram um acidente, claro! Eles limitam-se a provocá-los!
O exemplo concreto foi o seguinte: três idosas, a rondar os 60 e muitos. Estamos parados no semáforo, quando o semáforo fica verde a senhora lembra-se que ainda não pôs o cinto! Não querendo apressar a senhora limitei-me a observar, sem buzinar (havia de ter um fugareiro atrás dela…..), arrancou com o sinal laranja e eu fui atrás dela. Entrámos na estrada com duas faixas, mudou de faixa sem pisca (ainda pensei que fosse usar o braço…), entra numa rotunda e corta ambas faixas sem qualquer aviso (deve ter sido condutora de rally), para terminar, vem para a minha faixa porque a curva era para o meu lado, isto tudo com a maior calma do mundo, sem piscas, sem olhar para espelhos e é claro sem ter dado conta que a estrada tinha mais carros (eu é claro!). Com um pouco de sorte ia a falar de bolos e de telenovelas com as amigas!
O que mais me preocupa é que estes condutores andam na estrada como se nada fosse, como se os outros é que têm de esperar e parar, do tipo: ah, eu sou velho deixa-me passar primeiro! Resumindo, sem qualquer consciência de que não têm capacidade para conduzir, e isto sim é grave!
Penso que o problema vem do facto de a legislação permitir, um espaço muito grande entre datas em que os condutores se têm de apresentar para renovação de cartas e passará também pela criteriação de quem lhes prolonga a capacidade para condução.
É com bastante frequência que se nos depara na estrada um destes condutores em que facilmente concluímos que o referido condutor não tem qualquer tipo de reflexos caso necessite de realizar algum tipo de manobra mais complicada. Aqui também penso que entra a consciência de cada um, já que sou da opinião que quando sentir que não tenho capacidade para conduzir, simplesmente vou deixar de o fazer, não correndo o risco de só depois do mal feito (do tipo acidente) é que nos mentalizamos que já não somos o que éramos.
Decididamente, os critérios a utilizar no apuramento da condição física de cada condutor devem ser mais rígidos, sejam da visão/audição, sejam dos reflexos.

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